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Foto do escritor: SindvestSindvest

Atualizado: 10 de fev.

E-newsletter semanal para o setor do vestuário de Nova Friburgo e Região - Edição 16.2025

Edição 1.2024 - Sindvest News Logo do Sindvest - Sindicato das Indústrias do Vestuário de Nova Friburgo e Região


NFR'25 RETAIL'S BIG SHOW - 3º Dia

E no terceiro e último dia de NRF, trazemos para vocês um resumo do que é tendência no mundo para 2025:



Tendências Globais do Varejo: Por que o Toque Humano é a Chave para Potencializar a IA


A palestra explorou como a fusão entre tecnologia e conexão humana pode moldar o futuro do varejo. A futurista Kate Ancketill, CEO da GDR Creative Intelligence, trouxe insights sobre os desafios e as oportunidades da adoção da inteligência artificial (IA) no setor, abordando três temas principais: o impacto da IA, o escapismo no varejo e a convergência tecnológica.


IA e o Toque Humano


Kate destacou que, embora a IA tenha potencial revolucionário, sua adoção em larga escala também traz desafios, como:

• Impactos sociais e econômicos: Até 2030, estima-se que 12 milhões de empregos nos EUA podem ser perdidos para a IA.

• Custos e sustentabilidade: Centros de dados já consomem 4,5% da eletricidade nos EUA, podendo dobrar até 2030.

• Confiança e autenticidade: Consumidores podem resistir à IA devido a preocupações com fraudes, deepfakes e a dependência excessiva da automação.


Apesar desses desafios, Kate defendeu que o varejo físico tem uma oportunidade única de preencher as lacunas emocionais que a tecnologia não consegue suprir, como comunidade, pertencimento e experiências sensoriais.


Escapismo no Varejo


Com a crescente influência da IA, os consumidores buscarão espaços que proporcionem maravilha, imersão e conexão humana genuína. Exemplos globais mostraram como marcas estão criando experiências transformadoras:

• Gentle Monster (China): Um espaço de 7.000m² que combina robótica, arte e design imersivo.

• Skin 104 (Coreia do Sul): Uma loja que recria formações rochosas naturais, oferecendo um refúgio sensorial do ambiente urbano.

• Your House (Tailândia): Um espaço com um milhão de azulejos dourados e jardins tropicais, conectando arte e natureza.


Convergência Tecnológica


Kate apresentou cenários futuros em que a IA se torna um parceiro estratégico nas experiências de compra, como:

• Assistentes pessoais de IA: Capazes de entender preferências, sugerir itens nas lojas e oferecer recomendações personalizadas em tempo real.

• Avatares digitais: Como o avatar de Jennifer Lopez para a Virgin Voyages, essas ferramentas podem se tornar comuns em experiências online e físicas.

• Robótica no varejo: Desde mesas de massagem automatizadas até robôs de limpeza e humanoides capazes de realizar tarefas manuais.


Conclusões


A palestra terminou com três mensagens principais:

1. A IA é essencial para competir, mas sua adoção deve ser equilibrada com toques humanos e experiências emocionais.

2. O varejo físico deve explorar o potencial das neuroestéticas para criar espaços que inspirem emoções intensas e conexões profundas.

3. O futuro do varejo está na convergência entre tecnologia avançada e o desejo humano por pertencimento e experiências transformadoras.


Essa foi uma das apresentações mais inspiradoras do evento, destacando como o toque humano continuará sendo indispensável mesmo em um mundo cada vez mais digital.


O terceiro dia da NRF 2025 destacou como as lojas físicas continuam a ser fundamentais no varejo, especialmente em um cenário cada vez mais impulsionado pela inteligência artificial (IA). A mensagem central foi clara: o equilíbrio entre alta tecnologia (high tech) e o toque humano (high touch) é o diferencial essencial para atender às demandas emocionais e sociais dos consumidores. As palestras enfatizaram como as lojas físicas, mais do que espaços de compra, são lugares para conexão, pertencimento e experiências transformadoras.


Os especialistas apontaram que, enquanto a tecnologia oferece eficiência e personalização, as lojas físicas possuem um papel único: proporcionar interações humanas genuínas e experiências sensoriais que nenhuma tela pode substituir. A convergência entre o digital e o físico é a chave para criar um futuro relevante para o varejo.


Principais insights do dia:

• Lojas físicas como refúgio sensorial e emocional: Consumidores modernos buscam experiências que tragam pertencimento, maravilha e conexão. Kate Ancketill destacou que “em um mundo cada vez mais dominado pela IA, as lojas físicas podem preencher o vazio emocional, oferecendo experiências sensoriais e imersivas que fortalecem o senso de comunidade e bem-estar”.

• O poder do toque humano e da experiência em lojas: Lee Peterson, do WD Partners, reforçou que “as lojas físicas continuam sendo o espaço onde a conexão humana acontece de forma autêntica, algo que a IA não pode replicar. O que encanta os consumidores são os momentos reais e as emoções que eles sentem nesses ambientes”. Ele também destacou como os espaços físicos podem ser “destinos emocionais” que elevam a experiência do cliente.

• Consumidores como co-criadores: As gerações mais jovens, especialmente a Gen Z, não querem apenas consumir – elas querem cocriar. Brie Olson, da PacSun, comentou que “os jovens consumidores querem interagir com as marcas, não apenas seguir tendências impostas. Eles buscam espaços onde possam participar da narrativa, criar e se conectar com outros”.

• Convergência entre online e offline: O digital impulsiona a descoberta, mas o físico cria a experiência. Como Olson destacou, “o efeito halo é real – consumidores descobrem produtos online, mas buscam nas lojas a vivência completa, que inclui interações humanas e sensoriais”.

• A maravilha da imersão sensorial: Kate Ancketill mencionou o conceito de “a economia da maravilha”, em que os consumidores procuram por experiências que ofereçam imersão completa e momentos de admiração. “Espaços como o Outernet em Londres e o LV Place em Bangkok são exemplos de como lojas podem transcender a função tradicional de vendas e se tornar destinos culturais.”


O consenso entre os especialistas foi que as lojas físicas precisam oferecer mais do que produtos – elas devem ser locais onde os consumidores possam vivenciar momentos memoráveis, seja através de design inovador, interações humanas ou experiências imersivas que despertem a emoção. Como sintetizou Lee Peterson: “Lojas não são apenas sobre compras; elas são sobre conexão, comunidade e criar algo que toque as pessoas de forma única.”



Créditos ao conteúdo em resumos: Juliana Neves, Kube Arquitetura.


 


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